quinta-feira, 28 de abril de 2011

Doida doída.

"Tudo é muito intenso.
Cada ar que passa pelas narinas e ossos e pulmões.
Tudo passa intenso,devagar.
Nada pára pra dizer que é simples viver.
Não é só respirar.
Tudo dói.Dói extremamente.
Quando caio não levanto com habilidade mas quando levanto com habilidade rapidamente logo depois indecisa salto de um lado a outro feito sapo.
Não observo.Não ouço.
Engulo e nao sinto o gosto das coisas,nem o cheiro do ar que bate.
Fico ausente e me observo só.
Lá fora tudo acontece.
Não!Doida!Dentro é que acontece,não sei mais o nome das coisas.
Por que tudo aqui é muito intenso,corrói gástrico,arde e queima feito cera quente e seca sem cessar
Fiquei tonta."