Há algo muito perigoso na completa intimidade dos sonhadores.
Nós criamos tudo, como aquela brincadeira de infância,de construir casinhas, ruas enfeitadas, heróis..
Nós inventamos os motivos de ser, e os de não ser.
Apanhamos da vida como dois cachorros e mesmo assim ainda saberíamos recitar poemas, falar de um tempo perdido, rir dos bêbados solitários, dos críticos, dos políticos, da miséria, nada importará.
A ironia mostra apenas o real.
Que sempre esteve por lá.
Que sempre estará por aqui.
E é preciso ver, deixa arder querida, deixa arder a vida depressa.
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
quinta-feira, 28 de abril de 2011
Doida doída.
"Tudo é muito intenso.
Cada ar que passa pelas narinas e ossos e pulmões.
Tudo passa intenso,devagar.
Nada pára pra dizer que é simples viver.
Não é só respirar.
Tudo dói.Dói extremamente.
Quando caio não levanto com habilidade mas quando levanto com habilidade rapidamente logo depois indecisa salto de um lado a outro feito sapo.
Não observo.Não ouço.
Engulo e nao sinto o gosto das coisas,nem o cheiro do ar que bate.
Fico ausente e me observo só.
Lá fora tudo acontece.
Não!Doida!Dentro é que acontece,não sei mais o nome das coisas.
Por que tudo aqui é muito intenso,corrói gástrico,arde e queima feito cera quente e seca sem cessar
Fiquei tonta."
Cada ar que passa pelas narinas e ossos e pulmões.
Tudo passa intenso,devagar.
Nada pára pra dizer que é simples viver.
Não é só respirar.
Tudo dói.Dói extremamente.
Quando caio não levanto com habilidade mas quando levanto com habilidade rapidamente logo depois indecisa salto de um lado a outro feito sapo.
Não observo.Não ouço.
Engulo e nao sinto o gosto das coisas,nem o cheiro do ar que bate.
Fico ausente e me observo só.
Lá fora tudo acontece.
Não!Doida!Dentro é que acontece,não sei mais o nome das coisas.
Por que tudo aqui é muito intenso,corrói gástrico,arde e queima feito cera quente e seca sem cessar
Fiquei tonta."
segunda-feira, 12 de julho de 2010
A Rua
sábado, 10 de julho de 2010
Ainda
Antes a sombra de imperadores
de Reis em suas poltronas
de Governantes
Ainda e sempre
Hoje a sombra dos grandes mercadores
O pão de cada dia
o artista também se alimenta de matéria
embora seja todo Alma
Hoje
Ainda
a sombra de ratos
Quando foi que sonharam a arte tomar o poder?
e quase tornaram-se fanáticos,os artistas
Ainda hoje a sombra
continuaremos cantando,dançando,acariciando almas
Desistimos do poder
mas continuaremos desabrochando flores no ar aveludado dos dias
Sem pão
ou sem alma.
de Reis em suas poltronas
de Governantes
Ainda e sempre
Hoje a sombra dos grandes mercadores
O pão de cada dia
o artista também se alimenta de matéria
embora seja todo Alma
Hoje
Ainda
a sombra de ratos
Quando foi que sonharam a arte tomar o poder?
e quase tornaram-se fanáticos,os artistas
Ainda hoje a sombra
continuaremos cantando,dançando,acariciando almas
Desistimos do poder
mas continuaremos desabrochando flores no ar aveludado dos dias
Sem pão
ou sem alma.
quinta-feira, 17 de junho de 2010
quarta-feira, 9 de junho de 2010
terça-feira, 30 de março de 2010
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