Há algo muito perigoso na completa intimidade dos sonhadores.
Nós criamos tudo, como aquela brincadeira de infância,de construir casinhas, ruas enfeitadas, heróis..
Nós inventamos os motivos de ser, e os de não ser.
Apanhamos da vida como dois cachorros e mesmo assim ainda saberíamos recitar poemas, falar de um tempo perdido, rir dos bêbados solitários, dos críticos, dos políticos, da miséria, nada importará.
A ironia mostra apenas o real.
Que sempre esteve por lá.
Que sempre estará por aqui.
E é preciso ver, deixa arder querida, deixa arder a vida depressa.
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
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